24 maio 2006

Leve

Leve,
o sabor dos frutos por amanhecer.
Leve,
a lágrima que entorna o rio vagaroso.
Leve,
a mão que a noite da vista faz perder.
Leve o caminho que marcamos pela manhã.
Leve o sorriso que floresce em cada palavra vã.

E tão leve se torna o sono
que não conseguimos sequer adormecer.


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