03 novembro 2006

...de repente...


Chego assim ao limiar dos teus lábios,
embalado pela brisa quente das marés,
perdido nas águas verdes que se elevam a meus pés.
E de repente, solta-se o mar do teu corpo,
e as minhas mãos navegam sem destino
à espera de te poderem encontrar.
E em ti ancorar.