30 outubro 2008
25 junho 2008
03 junho 2008
Do que resta
que lentamente se despedaça em ti,
apenas uma brecha ao amanhecer
junto à porta aberta por nós.
.
Sei que fui apenas dor
estranhamente tragada em ti,
perdidos no sucumbir do entardecer
junto ao rio que quisemos só para nós.
.Vejo-me assim, de mim ausente,
despido das mãos e da voz,
neste corpo que se afasta cada vez mais do teu,
neste rosto onde me deixo envelhecer.
.
Então, nada mais me resta,
senão amordaçar este fulgor,
senão amordaçar este fulgor,
para te dizer
que afinal sempre estivemos sós.
que afinal sempre estivemos sós.
01 junho 2008
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