25 junho 2008
03 junho 2008
Do que resta
que lentamente se despedaça em ti,
apenas uma brecha ao amanhecer
junto à porta aberta por nós.
.
Sei que fui apenas dor
estranhamente tragada em ti,
perdidos no sucumbir do entardecer
junto ao rio que quisemos só para nós.
.Vejo-me assim, de mim ausente,
despido das mãos e da voz,
neste corpo que se afasta cada vez mais do teu,
neste rosto onde me deixo envelhecer.
.
Então, nada mais me resta,
senão amordaçar este fulgor,
senão amordaçar este fulgor,
para te dizer
que afinal sempre estivemos sós.
que afinal sempre estivemos sós.
01 junho 2008
Dia Mundial da Criança
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