07 fevereiro 2006

Isolam-se as mãos


Isolam-se as mãos,
percorrem os dias
em rios sem margens.
Comprometo-me na certeza
de cada beijo e de cada gesto
que ostentam a madrugada.
E assim me deixo ao abandono
de cada palavra tua,
e sinto-me corar
quando dizes que me amas.

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