21 janeiro 2006

do tempo sem passado...


Viajo no tempo sem passado
rumo ao presente
do teu corpo.
Da partida,
recordo apenas
o aroma fresco dos teus lábios,
e o rumor das águas
que aceitei
apenas por serem tuas.
E trago-as junto ao teu nome,
sussurradas
pela brisa de um simples beijo,
embaladas
pelas ondas violentas do teu peito.
Não sei como serão
as vozes da chegada,
ou mesmo como fluirão
as palavras do caminho,
mas espero
ter as tuas mãos nas minhas,
como guias,
até ao fim de todos os dias.

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