20 janeiro 2006

pelas ruas do tempo sem fim...


Procuro-te pelo caminho
que se demora
em cada entardecer,
pelo trilho das pedras
frias e nuas,
que atrás de mim
vejo desaparecer.
Percorro as paredes de branco caiadas,
pelas mãos, as minhas
que agora são já tuas,
pela urgência de não perder este amor,
esta saudade
que teima em ficar.
E sem ti,
percorro vazio as ruas,
orfão do tempo sem fim,
desculpa...
se ainda não aprendi
a respirar sem ti.

1 comentário:

Anónimo disse...

Encontro-me perdida
num caminho que desconheço,
levo as tuas mãos nas minhas,
mas caminho sem rumo,
à espera de nada,
na ilusão de tudo.
O meu coração pergunta por ti
a saudade aperta, e dói a dor da tua ausência.
Oiço vozes que exigem de mim uma decisão.
Não as quero ouvir....
quero caminhar,
porque sei que me esperas...
E na ânsia de te procurar,
perco-me desesperadamente,
porque sei que não me podes levar.... nem ficar !
Desculpa...
se ainda não aprendi a respirar sem ti.